domingo, 18 de agosto de 2013

História do Esmalte



Amiga,

Se você pensa que essa arte de pintar as unhas é coisa desse século, está enganada! Você acredita que lá atrás no Antigo Egito já se usava a hoje tão famosa mistura de cores? Por volta de 3500 a.C., as mulheres egípcias aplicavam uma tintura de henna preta nas unhas. E as cores mais vivas, aquelas que chamamos de “cheguei” eram usadas apenas pela família real (ainda bem que as coisas mudaram heim?), pois bem, Cleópatra tinha uma clara preferência pela tonalidade vermelho-escura. Já Nefertiti tinha mais gosto pelo esmalte de tom rubi. Bem esperta essa Cleópatra!

Um tipo de esmalte, o mais parecido com o atual, foi criado na China no século III a. C. Lá, unhas compridas era sinal de nobreza. Os chineses em particular, faziam uma mistura de vários ingredientes: clara de ovo, cera de abelha e até gelatina! Pétalas eram esmagadas e incluídas na mistura para obtenção de uma coloração rosada ou avermelhada, as quais significavam a ocupação de um lugar privilegiado na hierarquia social. Já entre os romanos, a pintura dava lugar a tratamentos com materiais abrasivos que faziam o polimento das unhas.

A tecnologia para o tratamento das unhas ficou relativamente estagnado até o século XIX. Nessa época, os cuidados se restringiam à obtenção de unhas curtas e que estivessem moldadas por uma boa lima. Em alguns casos, as unhas eram ligeiramente perfumadas com óleo e polidas com uma tira de couro. Numa época em que o recato era uma importante virtude, a extravagância dos esmaltes não seria nenhum pouco prestigiado.

Até essa época, uma das grandes descobertas foi a invenção do palito até hoje utilizado para a remoção das cutículas. No começo do século XX, os esmaltes começaram a recuperar espaço com o uso de soluções coloridas que não permaneciam fixadas mais do que algumas horas. Somente em 1925, durante estudos que desenvolviam tinturas para carros, foram descobertas as primeiras soluções que se assemelham com os esmaltes de hoje. 

Na sua primeira versão, o produto era de um tom rosa-claro e era aplicado no meio das unhas. Chegando à década de 1930, já podemos notar que a “pintura” nos dedos do pé e da mão fazia muito sucesso entre as grandes estrelas do cinema hollywoodiano, como Rita Hayworth e Jean Harlow. No ano de 1932, os irmãos Charles e Joseph Revlon custearam a invenção de um novo tipo de esmalte, mais brilhante e com um leque variado de tonalidades. O esmalte para unha foi o primeiro item de beleza da Revlon. Opaco e de longa duração, devia sua superioridade ao uso de pigmentos, o que tambem permitiu uma maior gama de tons vermelhos. Foi uma melhoria em relação a outros fabricantes.

No Brasil em 1970 começa a década dos esmaltes sintéticos. As unhas tornam-se extremamente longas através de várias técnicas e estão na última moda. É quando Paulo e Edison Scroback (pai e filho) fundam a Impala, em São Paulo.


Amiga, estamos aguardando seus comentários, dicas, sugestões. 

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